sábado, 16 de agosto de 2014

Conto: Deixando o hétero feliz

Um fetiche, e dois machos

Mais um conto, sobre minhas aventuras sexuais.

Morava em um bairro afastado do centro, e certo dia decidi sair para comprar algo para comer. Passava sempre pelas mesmas ruas, para ir no comércio, mas esse dia em especial, eu quis mudar meu roteiro. Passei por uma rua diferente, onde era mais escuro, e tinha umas casas estranhas. Nem parecia meu bairro. Tinha algumas pessoas na porta de suas casas, algumas jantavam na rua mesmo – que cafona – outras viam a vida passar. Eu, passei observando e me constrangendo, sendo assistido por todos na rua, não que eu seja muito bonito, mas não sou de se jogar fora. ;)

Mas, de repente, vi algo em especial, uma casa bem suja, onde parecia que não morava ninguém, mas tinha um rapaz do lado de fora, sozinho, ele estava sentado no chão ouvindo umas musicas do Racionais ( eu sei, é medonho mesmo ) . Mas ele me chamou a atenção, era um belo moreno! Tinha uma barba cerrada e o rosto dele, me lembrava uma mesa de mármore fria, com traços fortes e marcantes, e um olhar tão penetrante quanto duvidoso. Ele me viu passar, e quando os olhos dele se debateram com os meus, eu tremi. Não de medo, mas pela intensidade daquele olhar, tinha raiva, ódio, sexualidade, ele colocou a mão no queixo, como se coçasse e olhou para outro rumo, me ignorando. Diminuí o passo, pra ver ele em detalhes, quando observei uma coisa, que me deixou louco. Eu tenho vários fetiches, mas pernas são meu ponto-fraco, e as dele me fizeram congelar no tempo! Os pelos cerrados daquelas pernas, faziam com que meus olhos percorressem cada detalhe, cada curva, cada centímetro delas. As panturrilhas dele, se descavam  pois tinham pelos que sobressaltavam sobre a pele morena e bronzeada dele. 

Fui no mercado, estonteado ainda pela visão, e quando cheguei em casa, mal consegui durmir lembrando daquele homem. Como pode um homem desses morar na rua debaixo e eu não saber? Onde eu estava que não vi o caminhão do Céu deixando esse deus grego aqui? Hehehe O importante, é que passou alguns dias eu tomei coragem para ir lá. Passei varias vezes pela porta, até arrumar algo para falar. Quando tomei coragem e bati no portao, ele veio com cara de desconfiado, e eu perguntei: “-Opa, acabou a energia na sua casa também? ” Ele ficou confuso, mas respondeu:’’ -Não”. Pronto, e agora, o que eu ia falar?  O que eu ia arrumar de pretexto para me aproximar dele. Eu sempre fui péssimo de improviso, e sou horrível com mentiras, então, resolvi fazer o que eu faço de melhor: Falar na lata o que eu quero, e mostrar a grana. ( Falar, nem sempre resolve, mas a grana, ela sim, resolve tudo ) Tomei coragem, e disse: “ – Então, é que, tipo, acabou a energia lá em casa, e eu tava precisando demais carregar meu cel, pra ligar pra uma tia que mora na fazenda, será que posso entrar pra carregar só uns minutos ? ” “ – Ah, tá, de boa. Entra ae “ Pronto, entrei. Eu sei, eu sou foda! Mas eu fiquei surpreso, com a sujeira da casa, tinha umas roupas no varal, que estavam se decompondo, de tão secas e velhas. Umas cuecas de molho, no tanque, e tinha MUITA comida pelos cantos. Mas quando consegui achar a tomada, que estava cheia de gordura, eu lembrei que não tinha levado carregador, até mesmo porquê eu tinha acabado de inventar essa desculpa. Então perguntei pra ele, que estava jogado num sofá velho, com dois lugares apenas, que mal cabia ele, e por isso, as pernas dele estavam jogadas e bem abertas, as panturrilhas dele, estavam sobressalentes  e vulneráveis, ele via  um filme escroto e eu via a chance de apenas me abaixar na frente dele, e começar o meu trabalho. Foi quando eu olhei pra ele, e perguntei se ele tinha carregador de IPhone, ele disse que não, e nem olhou pra mim, tirei a carteira do bolso, e tireo R$ 100,00. Cheguei na frente dele, com o coração a mil  e com as mãos geladas, e falei: “ –então, eu tenho aqui R$ 100,00, e quero te dar eles, mas pra isso, eu so queria ver vc bater uma, eu não vou tocar em vc, não vou filmar, só quero ver. “ Eu tive medo. Não posso negar. Aqueles olhos frios e incônscios tiraram sua atenção da TV e olharam pra mim. Foi a primeira vez que ele realmente olhou para mim, e fez uma expressão de riso e falou: “ Você tá falando sério? “ “ –Muito, mas tá de boa, se vc não topar, eu vou embora, e morre aqui “  “ –Fabiano, chega ae “ – Ele gritou para alguém na casa.  Fabiano??? Que Fabiano? Como assim havia outra pessoa na casa? Em todas as vezes que passava na frente, só via ele, outras vezes eu não via ninguém. E agora ele chamou esse Fabiano? Eu fiquei gelado, quando ouvi o barulho de uma porta abrir e quando vi, era um outro moreno, mais alto que ele, e um pouco mais forte, quase gordo. Ele tinha uma barba grande e uma cicatriz no roso, e percebi uma tatoo no braço, estilo punk. “ –Esse cara, ta oferecendo cem pila pra ver vc bater uma bronha “ “ – Hahahah, de rocha isso “ “ – Tô ti falando véi, ele que tá oferecendo “ “ –Cade a grana doidão? “ Tremendo, mostrei a notinha de cem, e os olhos dele até brilharam, quando viu o peixe. “ –Chega aí doido.

“ E ele voltou para o quarto, onde eu não desejaria ter entrado, de tanta sujeira e pelo cheiro insuportável de roupa suja. Não tinha ventilação e o teto baixo de telha eternite abafava mais ainda o local. Ele estava com aquelas bermudas de jogar bola, e então ele se sentou na beirada da cama e tirou um pau preto e grosso pra fora, mole e cabeçudo, cheio de veias e bem peludo. Fiquei em pé, na  frente dele, e coloquei o dinheiro do lado dele, foram 25 minutos de muito calor, fazia tanto calor que não consegui apreciar a bronha do cara, mas fiquei de pau duro, por causa do cheiro de pau que saia da bermuda dele, e quando o pau dele ficou duro, percebi que era grande pra caramba! Ele estava perto de gozar, quando o Deus grego veio na porta, e perguntou se eu tinha mais 100? Eu não tinha! Eu perguntei pq, e ele disse que também ia entrar nessa, então ofereci meu Iph   1one, pra poder ir sempre quando eu quisesse. Ele topou, e sentou na cama também, o pau dele, era menor, mas era inexplicavelmente grosso, eu acho que tinha uns três dedos de largura, o que era engraçado, pq a cabeça era desproporcional e fina. 

Não resisti e pedi para gozarem em minha boca, fui embora pobre, sem telefone e feliz por ter bebido porra de dois machos.

Voltei mais 3 vezes, mas isso é história pra outra hora.


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